Faz hoje 40 anos que El "Che" foi executado em La Higuera (Bolívia) e que começou a nascer o mito sobre este grande revolucionário do século XX, que ainda hoje é amado por muitos e odiado por tantos outros. Ernesto Guevara de la Serna, nasceu em 14 de Junho de 1928 em Rosário (Argentina), numa família liberal de classe média e licenciou-se em medicina.
Em 1951 faz a sua primeira viagem através da América Latina e começa a aperceber-se que a verdadeira igualdade só pode ser alcançada através do socialismo e na resistência contra os opositores da mesma. Em 1953 após completar o curso de medicina inicia a sua segunda viagem pela América Latina e conhece Fidel Castro no México em 1955, onde se junta ao seu movimento, cujo objectivo é derrubar a ditadura de Fulgencio Baptista em Cuba, a qual acaba por ser derrubada em 1959.
Torna-se cidadão cubano, presidente do Banco Nacional de Cuba, publica "A Guerra de Guerrilhas" que se torna uma espécie de manual para os movimentos revolucionários através da América Latina, África e Ásia, torna-se ministro da Indústria, onde luta por um planeamento económico centralizado e torna Cuba no principal parceiro comercial da União Soviética na América Latina.
Em 1965 renuncia à nacionalidade cubana e a todos os cargos oficias, para viajar para África e fomentar a rebelião no Congo, onde a sua campanha veio a falhar e o fez regressar secretamente a Cuba.
Em 1966 vai para a Bolívia para liderar o movimento de guerrilha que tenta derrubar o Governo militar, onde vem a ser capturado no dia 8 de Outubro de 1967 e executado um dia depois por soldados bolivianos liderados pela CIA, após dizer ao seu carrasco: "Dispara, cobarde! Só vais matar um homem".
Foi à precisamente 40 anos que começou a nascer este mito a que José Saramago se referiu um dia desta maneira: "Che Guevara, se tal se pode dizer, já existia antes de ter nascido, Che Guevara, se tal se pode afirmar, continua a existir depois de morto".
1 comentário:
Hasta la vitoria siempre!!!
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