sábado, 26 de abril de 2008

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"Já Lá Vai Um Ano"


Faz hoje precisamente um aninho que nasceu este blog e como tal, só me resta dar-lhe os parabéns pelo seu 1º aniversário e esperar q seja o primeiro de muitos mais. Queria agradecer também a todos aqueles que o visitam, comentam ou que de alguma forma se sentem identificados com o que aqui é postado.
Este pequeno crustáceo de cor branca, que adora se enrolar entre as ondas do mar e as algas por ele depositadas nos vastos areais, parece estar aqui para durar!!!

sábado, 19 de abril de 2008

"Coisa Amar"


Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

Poema de Manuel Alegre

quarta-feira, 16 de abril de 2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

"Manufacturamos Realidades"

Damos comummente às nossas ideias do desconhecido a cor das nossas noções do conhecido: se chamamos à morte um sono é porque parece um sono por fora; se chamamos à morte uma nova vida é porque parece uma coisa diferente da vida. Com pequenos mal-entendidos com a realidade construímos as crenças e as esperanças, e vivemos das côdeas a que chamamos bolos, como as crianças pobres que brincam a ser felizes.
Mas assim é toda a vida; assim, pelo menos, é aquele sistema de vida particular a que no geral se chama civilização. A civilização consiste em dar a qualquer coisa um nome que lhe não compete, e depois sonhar sobre o resultado. E realmente o nome falso e o sonho verdadeiro criam uma nova realidade. O objecto torna-se realmente outro, porque o tornámos outro.
Manufacturamos realidades. A matéria-prima continua a ser a mesma, mas a forma, que a arte lhe deu, afasta-a efectivamente de continuar sendo a mesma. Uma mesa de pinho é pinho mas também é mesa. Sentamo-nos à mesa e não ao pinho. Um amor é um instinto sexual, porém não amamos com o instinto sexual, mas com a pressuposição de outro sentimento. E essa pressuposição é, com efeito, já outro sentimento.


Fernando Pessoa, in O Livro do Desassossego

quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Rose Rouge"

Com um "Acid Jazz" simplesmente poderoso, deixo esta velhinha mas magnífica música de "Saint Germain" que me deixa cheio de saudade de uma boa RAMBÓIA!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

"I'll Be Waiting"

He broke your heart
He took your soul
You're hurt inside
Because there's a hole
You need some time
To be alone
Then you will find
What you always know

I'm the one who really loves you baby
I've been knocking at your door

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there

I've seen you cry
Into the night
I feel your pain
Can I make it right
I realized there's no end inside
Yet still I'll wait
For you to see the light

I'm the one who really loves you baby
I can't take it anymore

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there

You are my only I've ever known
That makes me feel this way
Couldn't on my own
I want to be with you until we're old

You have the love you need right in front of you
Please come home

As long as I'm living, I'll be waiting
As long as I'm breathing, I'll be there
Whenever you call me, I'll be waiting
Whenever you need me, I'll be there